segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A lâmina da destruição

O inimigo de nossas almas, como eufemisticamente costumamos chamar o diabo, utiliza inúmeras estratégias para atingir o seu principal objetivo: levar o maior número possível de seres humanos para o inferno.

Um inferno, obviamente, representado muito mais pelo afastamento total e eterno de Deus do que pelo enxofre, pelo chifre e pelas labaredas.

Em Efésios, o apóstolo Paulo nos adverte a estarmos prontos para enfrentar um adversário astuto, que não se cansa em ludibriar e arquitetar ciladas.

Ciladas que, diga-se de passagem, foram aperfeiçoadas ao longo dos séculos. Atualmente, o tinhoso não trabalha apenas com “commodities espirituais”, a exemplo da enfermidade, da perseguição e da opressão pura e simples.

Seja no âmbito da família, do casamento, da carreira profissional, das relações interpessoais e da própria igreja cristã, sua astúcia tem se mostrado, cada vez mais, fina como uma lâmina.

Como estratégias do cão para não ir sozinho para a sua morada derradeira, além dos carros-chefes, vistosos e já devidamente desmascarados (como a reencarnação), podemos citar alguns artifícios mais engenhosos.

Entre eles, a possibilidade de uma existência espiritual mais permissiva, a reprodução na igreja de valores, padrões e comportamentos seculares (olha a boate gospel aí gente...), a disputa profissional entre homens e mulheres em detrimento da família, a insatisfação, o materialismo e a carência afetiva.

Mas existe um caminho ainda mais sutil, light e aparentemente ameno trilhado pelo coisa-ruim para destruir os filhos de Deus e, assim, lotar as dependências do inferno.

Nos últimos tempos, ele vem colocando em prática algo que, infelizmente, ainda não está sendo trabalhado nas igrejas de forma clara: a substituição de focos, a troca de alvos, a multiplicidade equivocada de caminhos.

Explicando: o centro de nossa fé deve encontrar-se ancorado na salvação ou nos milagres?

Que Evangelho devemos abraçar? O Evangelho da graça ou o Evangelho das bênçãos?

Devemos buscar e manter com Deus uma relação baseada no amor ou movida pelos sinais?

Que alimento deve ser buscado? O que flui da Bíblia ou o que jorra dos púlpitos “profetistas” erguidos por muitas denominações?

Por último, devemos ter o Evangelho de Cristo como expressão máxima de nossas caminhadas ou relativizá-lo para evitar a pecha de alienígenas?


Não estamos lidando com um inimigo obtuso, rude e pouco inteligente, mas, sim, com uma criatura cerebral, astuta e com um Know-How de seis mil anos.

Jamais poderemos esquecer as armas utilizadas por ele para inserir o pecado no mundo e, assim, iniciar seu processo de destruição.

Sutileza: Em Gênesis, Satanás começa com uma pergunta e não com um argumento. Em momento algum, ele diz para Eva fazer alguma coisa. Ele apenas a conduz com perguntas e insinuações.

Desconfiança: O diabo semeou dúvidas na mente de Eva sobre os reais motivos de Deus. Ele ensinou que a palavra de Deus é sujeita ao nosso julgamento. Exagerando a proibição, ele criou a impressão de que Deus era egoísta, ciumento e despeitado. Ele incitou Eva a suspeitar do Senhor e de seus motivos. O diabo tenta levantar dúvidas sobre Deus.

Promessas: Depois de negar categoricamente que Deus levaria adiante o castigo que tinha anunciado, Satanás prometeu sabedoria e progresso espiritual. O diabo sempre pinta um lindo quadro do resultado do pecado. Ele prometeu dar a Jesus todos os reinos do mundo. O diabo procura afastar nosso medo do castigo e substituí-lo por miragens atraentes.

Subversão: Na lógica do Senhor, como nós sabemos, primeiro Ele, depois o homem, a mulher e o animal. Satanás inverteu esta hierarquia fazendo com que a mulher ouvisse a serpente, o homem ouvisse a mulher e ninguém ouvisse a Deus.

2 comentários:

Joelson Gomes disse...

Alex, obg pela visita e pelo comentário. Seu blog tb é maravilhoso,. Se o amigo quiser fazer parceria de banner estou a disposição, faça contato.

Deus abençoe vc.

Joelson Gomes
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Valdir Medrado disse...

É verdade, irmão.

O inimigo utiliza estratégias cada vez mais rebuscadas e sutis.

Vigiar sempre!