segunda-feira, 29 de junho de 2009

Que Evangelho vivemos?

Que Evangelho vivemos hoje? o Evangelho de sinais? O Evangelho que pavimenta o caminho da Teologia da Prosperidade? ou o Evangelho que reverbera os absurdos da Confissão Positiva? Que Evangelho temos vivido? que Evangelho temos seguido? que Evangelho, em última instância, tem permeado nossas caminhadas? Em uma de suas entrevistas, Caio Fábio destaca algumas aberrações que vêm tomando conta das igrejas, dos ensinos e, o que é pior, do coração de muitos irmãos.

Segundo Caio, nos últimos anos, só para ficarmos em um exemplo, estimulado por alguns grupos musicais de repercussão nacional, um movimento contrário ao que preceitua o Novo Testamento vem ganhando corpo: o movimento dos Levitas. O cerne de sua atuação estaria atrelado ao renascimento da figura do sacerdote como intermediário, ponte e ligação entre Deus e a Igreja.

Na visão do reverendo, tal absurdo não implicaria apenas em “recosturar o véu”, mas, sim, “em pisar no sangue vertido por Jesus”. Na Bíblia, nós lemos: “mas Jesus, dando um grande brado, expirou. Então o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo” (Marcos 15:37 e 38). O que Caio Fábio quer dizer é que quando o véu foi rasgado, de alto a baixo, passamos a ter acesso direto ao Pai Celestial. “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne” (Hebreus 10:19 a 20).

De forma muito clara, a Bíblia nos mostra que a ligação entre o homem e Deus foi restaurada. Jesus rasgou definitivamente o "véu" que nos deixava longe do Criador e, através do nome que é sobre todo o nome, voltamos a ter acesso direto ao Pai. Como, então, retrocedermos e voltarmos a depender de um intermediário sacerdotal? “Admitir levitas que falam em nome de Deus e recebem os clamores de seu povo significa retornar centenas de anos antes do nascimento de Cristo”, diz Fábio.

O fato, meus irmãos e irmãs, é que está cada vez mais comum observamos no seio de nossa querida Igreja Cristã práticas que se contrapõem ao chamado Evangelho primitivo, ao Evangelho de Jesus, ao Evangelho surgido no coração de Deus. Com o passar dos anos, esse Evangelho, tão claro, simples e objetivo, foi sendo violentado por toda sorte de desejos, sentimentos e aspirações humanas. Num cenário em que cada um puxa para o seu lado, foi se criando um monstro de inúmeras cabeças, que em nada lembra as boas novas que pregam a necessidade do arrependimento, da morte e do renascimento em Cristo Jesus.

Um comentário:

ana silvia disse...

A paz do Senhor Jesus!

Parabéns pela iniciativa deste trabalho,e por tudo que tem feito pela obra de Deus.

Grande abraço,
Ana Silvia