terça-feira, 7 de julho de 2009

Diante da Cruz

“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, o crucificaram, bem como os malfeitores, um à direita, outro à esquerda. O povo estava no local e tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: salvou os outros; a si mesmo se salve, se é de fato, o Cristo de Deus, o escolhido. Igualmente, os soldados o escarneciam e, aproximaram-se, dizendo: se és tu o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, disse: nem ao mesmo temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino. Jesus lhe respondeu: em verdade, te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23, 33-34).

A crucificação nos serve de cenário para ilustrar que diante daquela cruz, muitas pessoas revelaram seus sentimentos e, acima de tudo, no que elas realmente acreditavam...No nosso tempo as pessoas se identificam, de alguma maneira, com aqueles que estavam DIANTE DA CRUZ.

A primeira dessas pessoas é representada pelos soldados “que lançavam sortes, repartindo as vestes dele”. São as pessoas que crêem apenas no Cristo “amuleto” que espanta os “maus espíritos”, os “maus olhados”. Se você está diante desse Cristo, ele não existe! Jesus é filho de Deus. Ele não deseja estar pendurado no seu pescoço ou no quadro da parede de sua casa, mas, acima de tudo, ELE DESEJA ESTAR NO SEU CORAÇÃO E FAZER PARTE INTEGRAL DE SUA VIDA!

A segunda pessoa é constituída pelos observadores: “o povo estava ali e a tudo observava”. Estas são as pessoas que não querem nenhum compromisso com o evangelho da crucificação, que acham desnecessário buscar a Deus, afinal “Ele está em todo lugar”. São apenas observadores: vão à igreja, gostam dos hinos e até cantam, tem parentes cristãos, mas aceitar Jesus fica sempre para depois. Se você é uma dessas pessoas, cuidado! Você está riscando o destino eterno de sua alma. Jesus não morreu para ser observado ou lembrado nos dias “santos”. Ele morreu para que VOCÊ PUDESSE SER SALVO MEDIANTE A SUA DECISÃO DE ACEITÁ-LO COMO SENHOR E SALVADOR DE SUA VIDA!

A terceira pessoa que estava diante da cruz reside nos zombadores: “As autoridades zombavam”. São estes que, além de não terem nenhum compromisso diante da cruz, zombam do amor de Deus. São aqueles que pensam que freqüentar uma igreja é idiotice, “coisa de gente ignorante, ingênua ou incauta”; acham que ser cristão é ser alienado ou fanático. Duvidam do poder transformador e salvador de Jesus. MAS, APESAR DE SUA INCREDULIDADE E ZOMBARIA, JESUS CRISTO SALVA, CURA E LIBERTA O HOMEM. E, SE VOCÊ MUDAR DE ATITUDE, ELE FARÁ O MESMO POR VOCÊ.

A penúltima pessoa que analisaremos é o ladrão que estava crucificado. Ele se identifica com as pessoas que estão em situações terríveis, endividadas, infelizes, drogadas, vazias, sem nenhuma condição de mudar suas vidas. Todavia, não reconhecem que diante delas está Jesus, não para ser questionado ou responsabilizado pelas suas situações, mas para salva-las e abençoa-las mediante o reconhecimento de que PRECISAM DELE! A última pessoa que estava diante da cruz é a que nos serve de exemplo: O LADRÃO QUE CREU! Este ladrão abraçou a oportunidade única que tinha para obter a vida eterna. Diante da morte, da crucificação e do destino de nossas almas não será um amuleto, observações, zombarias ou incredulidade que vão nos garantir a vida eterna, mas somente a certeza que o Cristo que morreu na cruz do calvário está diante de nós e é o ÚNICO QUE PODE NOS SALVAR. Extraído.

Um comentário:

Marinho disse...

É...Eu me encaixo nessa categoria: a dos observadores. Continue orando por mim.