"Fiz as pazes com Deus. Minha espiritualidade saiu do coibitivo e agora celebra a vida. Sinto-me livre, mesmo inadequado. Não regurgito remorsos e não me chafurdo em falsas culpas. Celebro a minha humanidade sem as ameaças do fogo do inferno. Ainda não esgotei, mas já entendo algumas nuanças da graça." Ricardo Gondim.
Comentário: Como seria maravilhoso se todos nós tivéssemos essa visão de Deus, do Evangelho e, sobretudo, da vida que um dia nos foi dada pelo Pai. Como seria fantástico termos uma igreja mais voltada para o amor do que para a inculcação do pecado, mais preocupada em oferecer colo do que em ministrar cobranças, mais centrada no interior do que nas coisas visíveis e enganosas. Como seria revigorante abraçarmos o conteúdo e descartarmos o rito vazio, proclamarmos o Cristo da Bíblia e esquecermos o Jesus das igrejas, mergulharmos 'na graça' que vem 'de graça' e não na graça institucionalizada pelos axiomas e percalços religiosos.
Um comentário:
Perfeito meu caro Alex
Como seria bom se todos nós exercêssemos nossa humanidade de maneira simples, objetiva, estendendo a mão ao semelhante sem perguntar nada, sem especular. Mas, simplesmente estender a mão e abrir o coração.
Como seria bom, meu caro Alex, se os templos de hoje imitasse,
verdadeiramente, o Filho de Deus que, ao passar pela Terra, deixou exemplos de firmeza, de sinceridade e amor a todas às criaturas indistintamente.
Nunca exigiu nada, mas mostrou o caminho, a verdade e a vida, verdadeira! Aquela que brota da essência e dispensa à arrogância, a prepotência dos que se julgam fortes, poderosos, dominadores que exercem o poder pelo poder.
Aceite quem quiser, mas tenha consciência de que a mensagem foi passada. Sem pressão, sem sofreguidão...
Não condenou ninguém. Antes, absolvia os pecados e mandava seguir. Pela Sua bondade e simplicidade, às pessoas iam crendo, aceitando e elevando o espírito e encontrando uma nova maneira de ver a vida terrena como um passadiço para a verdadeira vida espiritual, razão maior da nossa existência.
Hoje, lamentavelmente, a Cartilha Eclesiástica concorre com o próprio Livro Sagrado. Há momentos – em muitas denominações – que a Cartilha é mais enaltecida do que às páginas de instrução e sabedoria que nos foram legadas pelo Sagrado.
Os dirigentes dos templos estão mais preocupados com o ‘usos e costumes’ do que com a Palavra Verdadeira que molda, transforma e eleva. Mais ainda: eu presenciei muitos cultos em que o tema central não era o Cristo Salvador e sua mensagem vivificadora como, aliás, era o desejo de todos os presentes que lá estavam para recarregar a bateria espiritual.
Mas, perdia-se tempo precioso falando dos perigos de Satanás e outros meandros, quando bastava, dizer que todos aqueles que fossem sinceros, verdadeiros e buscassem transformar os seus dias tendo como meta o amor verdadeiro, o respeito ao semelhante e a caridade indispensável, estaria, por certo, cada vez mais próximo do Pai, aquele que tudo sabe e tudo vê.
Mas, para tristeza dos fiéis e visitantes, ao deixarem o culto, em algumas oportunidades, saiam cansados, tristes, acabrunhados, por não sentir a presença do Cristo a mover-lhe o coração.
E, por razão óbvia. O culto parecia ao inimigo de nossas almas, tal o número de vezes que o ‘seu nome’ foi homenageado no púlpito sagrado. Sim, pois, acredito que uma preleção bem feita não precisa forçar a presença do inimigo e sim, enaltecer as qualidades do fiel amigo – o Cristo Salvador.
Parabéns pelo blog.
Meu respeitoso abraço
André Wernner
P.S1: perdoe-me pelo alongado do comentário que pelo tamanho quase vira um artigo...
P.S2: meu blog oficial está hospedado neste endereço: http://blogs.abril.com.br/andrewernner
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