Outro dia um irmão me parou na rua para perguntar o que significa dispensação. Graças a Deus, pouco tempo antes, tinha feito uma pequena pesquisa na Internet e, em função disso, pude ajudá-lo. Como tenho recebido muitos e-mails, solicitando ajuda com vários temas, estarei, na medida do possível, publicando algumas impressões e descobertas sobre aqueles e outros assuntos. Tudo muito de caráter investigativo. Como vocês sabem, não sou pastor e nem graduado em Teologia. O que posto aqui (referindo-me aos meus artigos) é fruto absoluto e irrefragável da misericórdia de Deus.
Na área da saúde, ela está relacionada aos profissionais que manuseiam e fornecem medicamentos mediante prescrição médica. Aqui, ela é responsável não apenas pela entrega do remédio, mas, sobretudo, pela orientação ao paciente visando contribuir para o sucesso da terapia. O profissional dessa área deve auxiliar as pessoas quanto ao uso e armazenamento dos remédios; alertar sobre possíveis efeitos colaterais; lutar contra a utilização de medicamentos sem orientação médica ou por conta própria; informar sobre o perigo dos tratamentos alternativos com eficácia não comprovada; e chamar a atenção para o estado da embalagem, do rótulo, do número do lote, da data de validade, do lacre protetor e da marca da indústria farmacêutica.
No jargão da saúde, são os chamados dispensadores.
Na área teológica, a coisa se complica um pouco mais.
Segundo a minha humilde pesquisa, dispensação é a maneira como Deus se relaciona com o homem durante um determinado período de tempo, oportunidade em que ele é provado quanto à obediência a certas revelações. Por exemplo, desde os dias de Moisés até Cristo, o homem foi provado sob a Lei. O período atual é chamado de "Dispensação da Graça de Deus" (Ef 3.2). No Milênio, o homem será provado sob o reinado pessoal de Cristo e sem a presença de um tentador (Satanás).
É a chamada "Dispensação da Plenitude dos Tempos" (Ef 1.10). Existem, ao todo, sete dispensações nas quais o homem tem e será provado: em inocência, em consciência (da expulsão do jardim do Éden ao dilúvio), em autoridade (do dilúvio a Abraão), sob a promessa (de Abraão a Lei), sob a Lei (da Lei a Cristo), sob a Graça (de Cristo ao arrebatamento) e sob o reinado pessoal de Cristo (de Sua vinda ao final do Milênio). É, enfim, a relação que Deus julga possível ter com o homem num determinado momento da história, levando em conta, entre vários outros aspectos, a maturidade e o estágio espiritual momentâneo dos Seus filhos.
Pesquisa de Moisés Cavalcanti enfatiza ainda que a palavra "dispensação" traz, em casos mais específicos, a idéia de administração. Assim, quando falamos em "Dispensação do Pacto", por exemplo, estamos falando sobre a maneira como Deus distribuiu os seus dons e suas bênçãos de salvação durante toda a história da humanidade, desde os dias de Adão até os nossos dias. O desenvolvimento do tema parte da idéia bíblica de que toda a história da salvação do homem nasce a partir de um pacto que Deus fez com Adão, sendo que, a partir daí, essa história passa a ser contada como uma administração das bênçãos deste pacto durante toda a existência do homem sobre a terra.
Tomara que tenha ajudado.
Crescendo na Graça e no Conhecimento de Cristo.
2 comentários:
Irmão Alex, achei incrível sua postagem porque sempre tive dificuldade para entender esse tema. Simplesmente, não sabia do que se tratava. Muito esclarecedor. Parabéns, queridão.
Olá Alex. Fiquei muito feliz hoje por encontrar um blog tão legal. Gostei muito. Esse seu artigo sobre experiências espirituais passadas é extraordinário. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo e com meu marido. Que o Deus de hoje e de sempre prossiga te iluminando. Tchau, tchau.
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